martes, 2 de noviembre de 2010

Vida saudável em prova: em outro espaço tudo muda.

Depois do início da competição com minhas irmãs e comigo mesma, já se foram muitas provas. Ficar super saudável é realmente difícil pra mim. Olha a incoerência: primeiro porque não dirijo e segundo porque é difícil recusar comidas gostosas, principalmente quando se está compartilhando a comida.
Explico, andar de bicicleta em BH até que seria possível, se no mínimo existisse uma pista de ciclista ou, de repente, mais respeito por parte de nossos motoristas de cada dia (carros pequenos, ônibus, caminhões e vejam bem... até os condutores de motocicletas precisam ter mais atenção aos pedestres e ciclistas. Fato é que me aventurei a pegar a bicicleta esses dias (2ª tentativa) para ir à universidade, resultado? Meu pescoço ficou doendo DE NOVO e cheguei no meio do caminho achei melhor voltar e deixar de arriscar TANTO. Continuo perdendo duas horas por dia, no mínimo, no trânsito de minha casa para a universidade. Se eu dirigisse teria no mínimo uma hora a mais no meu dia se tivesse condições de ir de bike, ganharia essas duas horas pedalando pela cidade.
O outro ponto que me deixa em apuros nessa busca por uma vida mais saudável é que os hábitos alimentares da população brasileira estão mudando, dos meus amigos, familiares e meus. Viajo, sento-me à mesa o refrigerante é mais barato que o suco, vamos dividir uma bebida? Um refrigerante, claro. E para comer? Eu gosto de dividir comida, odeio lugares em que a gente só pode pedir pratos individuais. Duas pessoas saborearem um mesmo alimento é um ato bonito, não só pensando em partilha do alimento, mas nos prazeres que causam o paladar. Aí você se senta à mesa e vai dividir um prato, uma opção com muito queijo, carne e salada ou só a saladinha? É claro que na decisão comum vamos às explosões de sabor. Nesse vamos dividir um prato, nos últimos trabalhos de campo fiquei prejudicada com minha dieta, foram deliciosos queijos, carnes, castanhas, mas, ao mesmo tempo, partilhei dos prazeres da comida.
Os trabalhos de campo acabaram sendo entraves para uma amadora busca de vida saudável. Os exercícios físicos regulares ficam prejudicados. Quem faz trabalho de campo tem que aprender a adequar suas atividades à não-rotina de seu trabalho. Vamos que vamos, em breve tenho meu terceiro trabalho de campo do semestre, como responderei ao novo teste? Os dois que passaram foram um desastre. Não quero perder o prazer de viajar, mas quero pensar uma forma de ser saudável, sem ser chata e aproveitando cada momento.

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